26/02/2008

poeta-comédia

Tem certas coisas que a gente lê e que não podem passar batidas, incólumes. Tenho em mãos um livro de poesias hilárias (que já serviu de descontração em momentos de trabalho intenso entre colegas de escritório). Vou poupar o autor, por isso não divulgarei seu nome nem o da publicação, mas é irresistível transcrever alguns fragmentos. Lá vai. Divirtam-se!

"Levei um soco do destino / Entortei o queixo / E senti meu pescoço se quebrar / De repente, morri"

"Eu vim num coletivo / Cheio de caras e corpos estranhos / Pensando em um adjetivo / Para classificar-te em meus sonhos"

"Um sábado à noite, / Uma festa de bairro, / Bob Marley no som 3 em 1 / Eu e você / Apaixonados como nunca / Abraçados em forma de vela"

E, por fim, a melhor das melhores. Um misto de pagode com axé. Já vejo a multidão pulando atrás do trem elétrico...

"Perguntei o segredo da vida / Ao grande Maomé / Me disse em despedida: / 'Seja forte e morra em pé'
Perguntei sobre a morte / Ao grande Alá / Ele me disse: 'Seria muita sorte / Se você estivesse lá'
Perguntei ao grande Oxum / O que achava do mundo / Respondeu-me então Ogum: / 'Algo que palmilha se rumo'
"

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