28/11/2008

Mallu Bostalhães

... e dizem que a Mallu Magalhães anda comendo cocô. Só isso explica as respostas que ela deu na entrevista para a ÉPOCA São Paulo (na íntegra, aqui). Ela come cocô e só fala merda... A música dela até que é aceitável, mas depois dessa entrevista, vai ser banida dos meus ouviso. Vamos a algumas pérolas:


- sobre as críticas ao se trabalho
Eu, pessoalmente, me deixo ser enganada. Milhares de coisas estão por aí e são passageiras, mas são admiráveis e divertidas de se dançar, nem que seja uma noite.


- Você sai pra dançar?

Dentro de mim, lógico. [dança dentro? tipo, a festa das bactérias?]

E fora?
Não. Mas às vezes é legal. [é legal? então ela dança?]


- o que mudou em sua vida
Todo o meu modo de ver as coisas. Eu era uma criança triste. Ou melhor, era uma criança feliz dentro de uma vida de criança. Mas quando você se torna adulto e tem que continuar em uma vida de criança, você não se torna uma criança feliz, mas um adulto infeliz. (...) Eu sempre quis fugir com o circo, mas nunca pude fugir. Queria poder pintar, fazer os cenários, as roupas, colocar o coração deles ali. [coisa bonita essa: colocar o coração dos circenses "ali". E, pior, ela "era" uma criança?? Ela ainda é!!!!!!!!]

- sobre o que gostaria de fazer da vida
Queria poder morar no meu apartamento, eu sozinha, um gato e meu devido amante. É um outro esquema. [parece até meus amigos de 30 anos que desejam sair da casa dos pais. Diésus! Ela tem apenas 16 anos e acha que já ganhou o mundo]


- sobre quando compõe, acontece a "auto-aceitação de mudar"
Se você muda você mesmo, você já muda as coisas. E as coisas são as suas coisas. [do tipo, quem cuida tem?]


- sobre o motivo que a levou a fazer letras em inglês

Para mim não tem um porquê. Justificativas levam a nomeações e nomeações são um reflexo do limite. E limitar arte é uma coisa ridícula. [muito profundo isso, não?]


- sobre as letras
Eu falo coisas sujas e que podem parecer estranhas quando ditas por uma pessoa na minha posição física tanto em inglês quanto em português. [posição física???]


- O que mais é legal nessa sua nova vida?
A melhor coisa de ter uma carreira é ter moral para entrar em vários lugares onde antes eu não podia, eu sendo uma menor de idade. Pode parecer meio esnobe, mas dá para arranjar ingresso para milhares de shows. [troféu jóinha pra ela. Parabéns, você acaba de atestar a sua imaturidade para o público. Humildade também faz parte da vida dos bem-sucedidos, menina!]

Não há nada de novo na catástrofe catarinense

Não quero falar das 99 pessoas que morreram (e talvez daqui alguns dias esse número aumente). Não é porque eu considere essas mortes menos importantes: uma pessoa só que morresse com os alagamentos e desmoronamentos que estão acontecendo em Santa Catarina já seria motivo de tristeza. Mas quero focar em dois outros personagens desse episódio: os sobreviventes e os responsáveis pelas construções incapazes de resistir à força das águas.

Que tipo de ajuda humanitária pode apagar a lembrança de ver sua casa sendo destruída e seus familiares e amigos morrendo? Nenhuma. Ajuda é bom para questões práticas. Essas pessoas jamais esquecerão o dia em que ficaram sem lar. Gente humilde. Gente trabalhadora que não pode se dar ao luxo de contratar um bom engenheiro para construir uma casa inabalável em um terreno menos arriscado.

É sim, um engenheiro. Porque desde que eu me lembro por gente Blumenau passa por terríveis épocas de tempestades arrasadoras. Qualquer construção naquela região deve ser bem estruturada, bem planejada. E quem tem que saber isso são as autoridades - prefeitos e secretários da região deveriam alertar a população sobre os riscos, oferecer alternativas e consultoria para os cidadãos que representam.

Por que é que as comunidades ribeirinhas do rio Amazonas não sofrem com suas enchentes anuais (que ultrapassam 10 metros)? Porque elas conhecem a natureza, respeitam sua força e sabem que não se pode lutar contra as águas. Essa relação é simples.

Por que, raios, uma região que já sofre há décadas com o mesmo problema não aprende como construir suas casas? Na verdade, por que os vários prefeitos que passaram por tais cidades nunca se comprometeram em amenizar o impacto das chuvas no funcionamento natural da cidade? Eu não estou falando de uma São Paulo, com quase 11 milhões de habitantes, que está inchada, estufada e esquecida pelos projetos de crescimento urbano sadio há mais de um século. Não que eu ache que São Paulo não tenha solução; eu preciso acreditar que sim!! Mas é que o problema envolve um território e uma população anos luz maiores que os de Blumenau.

Voltemos, portanto, à região catarinense. Qual o tamanho dessas cidades? Procurei no site do IBGE: Blumenau tem 292.972 habitantes; Itajaí, 163.218. As que declararam calamidade pública: Gaspar (52.428), Rio dos Cedros (9.685), Nova Trento (11.325), Camboriú (53.388), Benedito Novo (9.841), Pomerode (25.261), Luis Alves (8.986) e Rodeio (10.773), além de Itajaí. Alguém concorda comigo que cidades minúsculas como essas podem (e devem e é inadmissível não ter) ter um projeto decente e preventivo de crescimento rural e urbano?

Quem é que viu alguma mansão de Jurerê Internacional (a Miami Beach brasuca, e, tal qual a original, ostensivamente brega) ir por água abaixo? Ou, melhor, de Camboriú, uma vez que essa é uma das cidades mais prejudicadas? Não, amigos. O problema não são as chuvas, mas como essas cidades foram construídas. Na verdade, como a população menos favorecida (e que pode chegar até a classe média) se fixou na região. A questão é: como autoridades permitiram tal fixação sem um mínimo de apoio e conselhos preventivos?

No Brasil inteiro, há milhares de casas cinematográficas em cima de morros. Você já viu alguma delas despencar por causa de chuvas? Não? Nem eu. E as mansões em terrenos planos e vales? Já foram alagadas? Tsc, tsc, tsc

26/11/2008

venha, 20 de dezembro

Eu quero muito que essa semana acabe logo. Tô rezando para santos nos quais nem acredito para que isso aconteça. Cansada, com uma gripe mal encubada, mas encubando, acordando com dores nas costas e de cabeça, com vontade de berrar e espernear a cada coisa que dá errado.

Mas o que eu mais quero mesmo é que chegue 20 de dezembro. Então vai ser lindo demais da conta!

23/11/2008

Belo por ser simples

Ontem eu fui assistir Linha de Passe. Há tempos eu queria ver e só ontem consegui. É um filme que não tem clímax. Porém, é controlado, contido, equilibrado. Os personagens são gente comum, com defeitos comuns e sonhos pequenos. É bonito de ver porque lembra aquelas pessoas boas que você tromba na rua e nem sabe o quão lutadoras são. Pessoas para quem 50 reais faz a diferença. E, talvez, 10 reais faça diferença (ao contrário do que disse o novo namorado da Piovani, que jamais faria confusão em um restaurante por 10 reais. Eu faria.).

É um garoto atrás da identidade do pai; outro, motoboy, com filho e a fim de dinheiro fácil; um que era completamente do gueto, mas resolveu se entregar a Jesus; tem um garoto que sonhava em ser jogador de futebol, porém, um pouco velho para a profissão, e, por fim, a mãe, uma emprega doméstica grávida, que fuma e bebe e tem uma patroa gente fina.

Não tem apelo nem putaria. É belo por ser simples.

21/11/2008

O primo do monstro do Lago Ness

O bicho é uma coisa bizarra: tem patas, pêlos e rabo. Até aí, poderia ser o seu puppy cheiroso que abana o rabinho quando você chega em casa. Mas não. É um puta monstrengo e foi encontrado em uma praia de Guiné, na África. Pra piorar, uma parte do bicho está meio chamuscada. Será que lá no fundo do mar existe uma comunidade de seres que conseguem acender a churrasqueira e assar monstrinhos?





Para ler a reportagem clique aqui.

fuga das canetas

Por que as canetas têm incrível capacidade de sumir?

18/11/2008

notícias de um amigo

O Lu é um amigo da faculdade. Muito religioso, todos pensavam que viraria padre - a exemplo de sua irmã freira. Mas a pinta de galã lhe afastou dos dotes sacerdotais e o levou para vida mundana. Nos últimos anos, raramente o encontrei sem namorada, ou amiga, ou qualquer coisa que o valha. O Lu sempre está com uma companhia feminina. Lembro-me de que fui à sua casa em Batatais e os pais me ofereceram suco de periquito. Era verde. Provei. Era bom. Mas periquito? O suco era de couve com limão. Muito bom. Bem-humorados eles.

Mas essa introdução toda é para mostrar um texto que o Lucas mandou para o grupo da faculdade. Um primor. Agora ele quer ser médico, apesar do talento para a escrita. Abaixo, o email.

Amigos todos,
desculpem a ausência nesses meses. Estou concentrado aqui com as provas - faltam dois meses - e quase não tenho lido os e-mails. Só um pouco de notícias do velho Lucas: tenho feito as provas antigas da fuvest, e tem dado certo. Dá para esperar que no ano que vem estarei de volta a São Paulo. Além do vestibas, estou ajudando minha mãe com a fazenda. Então, agora que começou a chover, começamos a adubação do café. A tonelada de esterco de galinha, só para o cafezinho mais novo, tá custando R$220,00. Gastamos mais de R$6000 nessa bosta, hehe. E demos um aperto na nossa calopsita para ela ajudar com os insumos.
Observações astronômicas: está começando a chover e hoje é equinócio, o dia tem a mesma duração que a noite. E fica cada vez mais longo, até o solstício de verão. Quando o verão começar, na verdade os dias terão começado a diminuir. Então aquela idéia "nossa, está tão quente, e o verão nem começou" é um pocuo falsa. Porque os dias mais longos são os bem próximos do começo do verão, para antes e para depois, e não no meio da estação. Para preparar a terra, só o começo das chuvas importa.
Boa primavera a todos,
Lucas

17/11/2008

Bienal e a feira de ciências

Eu me esqueci de falar sobre a Bienal de Arte de São Paulo. A Magá me convidou para a abertura e eu fui toda pimpona - "A Bienal do vazio", "mó conceito". Conceito o caramba! É a "Bienal da falta de dinheiro", isso sim. Ela parece uma grande feira de ciências de escola. E das piorzinhas...

Para se ter uma idéia, tem biombos de madeira (aliás, toda a estrutura da feira é de madeira, parece barraco) com colagens de fotos de revista ou escritos - as colagens que eu fazia na capa do meu caderno eram muito mais criativas e esteticamente bonitas. Tem também insetos pregados com alfinetes e uma máquina de impressão para o visitante levar uma parte da Bienal pra casa. No térreo tem um monte de engenhocas feitas de madeira, motorzinho e fios. Só pode ser uma feira de ciências.

E tem um artista que disponibilizou cópias de suas fotos. O visitante escolhe oito imagens e pode levá-las para casa depois de imprimi-las em um A3. Então, a feira ganha uma carinha mais de parque de diversões. E tem também o tobogã - famoso tobogã. Deveria acabar em uma pscina de merda. Ia ter mais "conceito". Bem perto do biombo onde o visitante escolhe as fotos, sai uma corda que vai até o bosque do lado de fora do prédio e acaba em uma árvore. Será que é para fazer tirolesa? Teria tudo a ver com o conceito "pega e faça".

E tem também muito espaço vazio - não apenas no segundo andar, mas em todos os outros. O segundo é um grande vazio. Nos demais, o 'nada' está camuflado entre pouquíssimas obras de arte (de relevância muito discutível) e muitos bancos para se sentar. Para matar ainda mais espaço, fizeram uma biblioteca com livros da Fundação Bienal. tsc, tsc, tsc.

E a parte de vídeos? Uma tragédia. Eu lembro que as Bienais sempre traziam vídeos variados, que causavam sensações variadas - agradando o visitante ou não. Dessa vez, só dois vídeos (esquisitos) ganharam salinhas especiais. Os demais, estão sendo exibidos em espaço aberto, para o espectador confundir a iluminação e os sons externos com os do vídeo. Nada legal.

Ainda bem que a entrada é gratuita. Senão ia ter porrada. Cobrar para apresentar essa besteira é muita falta de caráter. A Bienal podia ter deixado esse ano em branco. Ficaria mais bonito deixar de fazer do que fazer mal feito.

Retorno, ensimesmar-se e Ju Borges

Agora que voltei a ter interné em casa (foram duas semanas sem, minha gente), e estou relativamente sem tarefas para fazer às manhãs, darei uma turbinadinha no brógui. Para começar, queria fazer um comentário sobre os blogueiros que escrevem sobre eles mesmos em suas páginas pessoais (no "quem sou eu" ou "sobre o autor"). Por que raios se referem a eles sempre na terceira pessoa? "Fulaninho é um blablabla, gosta de trilili e deteste nhanhanhá". O fulano escreve um texto sobre ele, em uma página mais do que pessoal, e ainda tem a pachorra de escrever em terceira pessoa. Parece que alguém escreveu sobre ele, dando uma importância maior do que ele tem. Assim como o Maluf, quando fala de si próprio - "Paulo Maluf fez o Minhocão, as marginais e o Leve Leite". Affffe!

Hoje comecei a ler o blog da Ju Borges, que está em Angola, e, felizmente, refere-se a ela como ela mesmo. Ufa! Aqui vai o link: http://juborges.wordpress.com

16/11/2008

Fofolândia

Hoje eu estava zapeando e parei no Discovery Kids - passava 'Fofolândia'. Achei o nome fofo e fiquei curiosa. É engraçadíssimo, dei várias risadas. Inclusive porque, entre ursos, gatos e outros animais, tinha uma tal 'coisa verde', que era uma bolinha com cara e, obviamente, verde. Muito engraçado. E, apesar da 'coisinha verde' não falar, ela era animada e, no meio da trama, até ganhou uma xícara de chocolate quente do protagonista.

Mas o post é para falar de coisas ainda mais fofas: http://www.squishable.com

Eu quero! Eu quero! Eu quero!!! Quero o crocodilo, o hipopótamo, a zebrinha e o porquinho. Só que eu fui comprar e o frete dos bichinhos (que custam 38 dólares cada) fica 45 dólares (se comprar 1) ou 55 dólares (se comprar 2) para a minha casinha. =(

Quem quer me dar de presente do Dia da Consciência Negra??? É um belo feriado para dar bolas de pelúcia de presente, não acham???

Bichinho bunito!!!!

A minha namorada que estava grávida é um homem

Voce ficou confuso com o título do post? Eu também. Juro que fiquei quando li a reportagem sobre o pobre coitado que tinha uma namorada fazia seis meses, ela se dizia grávida, inclusive com barriga de prenha, e no fim das contas ela era ele. A Bruna é o Rodinelli (tenho uns amigos que chamam de 'Rodney' os meninos que querem ser meninas. Rodinelli é quando esses meninos, além de se passarem por meninas, ainda pensam que podem engravidar).

Quando o cara descobriu, ficou tão abalado que precisou ser hospitalizado. Não é mole, não. O pobre coitado nunca iria descobrir: quando ia fazer amorzinho, a moça (que era um moço) só liberava se fosse com as luzes apagadas e desde que o moço não tocasse nela. Uma coisa meio de doente, para quem exige e para quem aceita, convenhamos. Para saciar um pouco a curiosidade, trancrevo alguns trechos elucidativos da matéria que li no Portal Terra:

Um jovem de 19 anos descobriu que a namorada, que supostamente estaria grávida de cinco meses, era na realidade um travesti. O caso ocorreu em Cocal do Sul, município localizado a cerca de 200 km de Florianópolis, e só foi descoberto por acaso após uma investigação coordenada pela Polícia Civil.

A descoberta fez com que o rapaz precisasse ser hospitalizado em estado de choque. O caso começou a ser desvendado por policiais civis depois que a suposta grávida, acompanhada da sogra, registrou queixa contra uma agressão sofrida pelo padrasto, que teria ocorrido no último dia 22 de outubro.


(...)

O policial afirmou que a jovem aparentava barriga de grávida e que chegou a apresentar sintomas dentro da delegacia, como enjôo e tonturas. "Ela apresentava gravidez psicológica e acreditava piamente que estava realmente grávida do rapaz", disse Rodrigues, acrescentando que o travesti chegou a fornecer detalhes de como conseguiu se passar por mulher por seis meses para o companheiro. "Ela afirmou que eles só mantinham relações sexuais com as luzes apagadas e que o rapaz era proibido de tocá-la".

Após a descoberta, os dois se separaram. O rapaz, que chegou a ficar internado depois do susto, passa bem, mas evitou comentar o caso com a imprensa. A jovem Bruna deixou a cidade.

A regra dos 4B's

A regra que rege a imprensa é a regra dos 4B's - bunda, bicho, bicha e bispo. Explico: notícias que falam de bunda, mulher pelada e suas variantes, bichinhos fofos, gays e outros assuntos ligados à (homo, bi ou trans) sexualidade e religião são sempre as mais lidas.

A coisa acontece assim: os veículos têm jornalistas sérios e muito competentes que fazem matérias interessantes, mas que são pouco lidas. Esses mesmo jornalistas têm que fazer as matérias 4B's para garantir audiência. Eles precisam ter dupla personalidade para conseguir tal proeza, ou ser muito versáteis e dotados de pouca auto-crítica. Quando fazem algo para ganhar leitor, assinam "Da Redação". Quando fazem algo de que realmente gostam, assinam seu nome - o que não adianta porcaria nenhuma porque ninguém os lê.

É realmente triste ver que uma foto de um animalzinho foi mais lida e comentada do que uma matéria que demorou dias para ser apurada, pensada e escrita. Parece que o esforço foi em vão - porque sempre vai ter foto de bichinho e gente estúpida e ignorante que vai preferi-la à matéria séria. Isso é indigno!

15/11/2008

criando crianças psicóticas

Num devaneio em mais um plantão de sexta-feira, chegamos à conclusão de que nossas músicas de criança e histórias de ninar eram realmente aterrorizantes - só podem formar crianças extremamente neuróticas. Vejam se concordam comigo:

"Serra, serra, serrador. Serra o papo do vovô. O vovô não é papudo, serra o papo de nóis tudo" - ou seja, a serra vai serrar todo mundo!

"(...) Já faz tempo que eu pedi, mas o meu Papai Noel não vem... Com certeza já morreu ou então felicidade é brinquedo que não tem..." - a criança está com a alma destroçada: não acredita nem mais em Papai Noel nem em felicidade.

"Sambalelê tá doente. Tá com a cabeça quebrada. Sambalelê precisava é de umas boas palmadas" - o Sambalelê tá doente e ainda vai apanhar?? Que maus tratos são esses?

"Atirei o pau no gato, mas o gato não morreu" - existia Sociedade Protetora dos Animais nessa época?

"Boi da cara preta pega essa menina que tem medo de careta" - a menina tem medo e ninguém vai ajudá-la? É algum tipo de punição por ela ter medo?

"Nana neném que a Cuca vem pegar, papai foi pra roça, mamãe foi trabalhar" - os pais deixaram o nenê ninando para ser vítima da Cuca?

...

13/11/2008

casamentos - parte 23897427

Hoje eu saí cedo de casa para passar de cartório em cartório para reconhecer firmas da minha declaração de união estável. Uma amiga, que assinou, perguntou por que eu não iria fazer casamento no civil e o celular simplesmente desligou. Ela disse que o aparelho está programado para desligar quando a palavra 'casamento' é dita na conversa. Engraçado.

Logo no primeiro dia de trabalho, a faxineira disse que o Tômas está feliz com o casamento (ela fazia faxina para ele antes). O mais incrível é que ela se referiu ao nosso 'amancebamento' como casamento em todas as vezes que o citou. Funny.

E ontem minha amiga falou que eu não posso brigar com o Thomaz porque ainda não temos sofá na sala. Ou seja, não dá para um dormir no quarto e outro na sala, a não ser que prefira o chão. Very, very funny.

Pois eu estava de um lado para o outro nas filas de cartórios e, no meio da Avenida Paulista, um sujeito vira para o lado e diz "e tem gente que fala que casamento é bom". Diésus!!! Ele virou para o meu lado e disse isso. Juro que ele disse isso. Eu fiz cara de interrogação e balancei a cabeça. Quase que eu respondo "perguntei?". Mas não quis prolongar o papo-a-jato. Acho que ele sofre de amor não correspondido. Não é possível. Eita!