10/02/2009

Duas dúvidas muito duvidosas

Alguém pode me responder, por favor?
Por que a Sandra Annemberg, do Jornal Hoje, resolveu falar "agora, mudando de assunto" quando vai introduzir uma nova matéria? Será que o telespectador é tão burro que não percebe que o telejornal mudou da matéria de fitness para economia doméstica? Pelamor...

Outra coisa que alguém poderia me responder: há alguns anos, antes mesmo de eu entrar na faculdade, existe uma comoção nacional contra o trote violento. Eu acho isso importante porque alunos novos não precisam ser humilhados, mortos ou intoxicados com tintas ou produtos corrosivos para se sentirem parte do ensino superior (e às vezes carregam sequelas para o resta da vida). Agora estão dizendo que bebida alcoólica é trote violento. Que amarrar as mãos dos alunos e fazer com que eles andem em fila indiana é trote violento! Putaquepariu!! Isso é trote violento???

Álcool e brincadeiras fazem parte de um ritual que o aluno está esperando há anos, dependendo de quanto tempo ele fez cursinho. Eles querem tomar banho de lama! Eles querem beber até cair! Eles querem pagar mico na rua pedindo dinheiro para, depois, beber de graça!! Eles querem todos esses rituais de passagem. E se não quiserem, beleza, não participam. Acho legal doar sangue durante o trote, doar brinquedos ou conhecer a comunidade ao lado de sua universidade. Mas outras coisas também são importantes - diversão, socialização, festas e micos. Qual é o problema? Quanto moralismo, diésus! Então sou obrigada a ver essas repostagens escrotas, com câmeras escondidas, "essas imagens foram filmadas na Pontifície Católica de São Paulo"... buuuuuuuuuuuuuuuuuuu Será que esses repórteres e editores fizeram faculdade por correspondência?

Vergonhoso.

reflexões de uma mente inquieta

É uma insatisfaçãozinha que vai dando. Uma coisinha aqui, outra acolá e parece que o cotidiano vai virando uma tremenda bola de neve com gosto de salmoura. Assim, sem sal nem açúcar, um gosto sem gosto. Gosto de soro - fundamental para a nossa sobrevivência em momentos de urgência, mas totalmente insosso quando se deseja provar outros sabores.

O espírito inquieto vai dando ares de sua graça, louco para desistir ou partir para outra. Sem paciência para que as coisas caminhem no seu tempo até que, então, outra onda forte e energizada volte a rolar nesta praia.

07/02/2009

Enxugando a enchente

Hoje eu pensei que meu apartamento fosse alagar. Primeiro porque ele é minúsculo - para alagar não precisa muito. Segundo porque sob a porta da sala corria um verdadeiro rio de água da chuva. Chuva, não. Tempestade! De vento!! Com muitas trovoadas. Deixou São Paulo em estado de atenção (para variar). Foi difícil. Parecia que morava numa cabana no topo de uma montanha, sob a tempestade forte. O barulho da chuva era tão intenso que pensei que estivesse lá fora, enfrentando a fúria celeste. Pior: ter que sair correndo com pano, balde e rodo para conter a água. Desesperador. Quanto mais água eu tirava do chão, mais aparecia. Depois que acabou tudo, vi que a janela da sala estava aberta. Quase molha a televisão. Imagina se vai água na tomada e causa um curto-circuito? (com ou sem hífen?) Medo! Não quero que chova assim nunca mais.