04/11/2011

"Gosto de homens que se vestem de forma natural"


Outro dia estava com muuuito sono – essa praga tem me atacado no fim da tarde. E às vezes salta para a noite e me deixa completamente bêbada de sono. É nesse estadinho que eu estava assistindo a algum programa de gastronomia (pra variar) no Glitz. Estava com preguiça de ir para a cama, mas caindo de sono. Então, na hora do intervalo, fechava os olhos para ficar de preguicinha. Foi assim que escutei: "Eu gosto de homens que se vestem de forma natural", ou "de um jeito natural" – algo assim. Não deu tempo de abrir os olhos para saber quem falou tamanha abobrinha, mas imaginei várias coisas:

= homem nu (ou seja, não se veste)
= Adão, com apenas uma folha de uva para cobrir as vergonhas
= vive na praia e só usa sunga, camiseta e chinelo
= aquele que só se veste com fibras naturais
= homem que não penteia o cabelo nem faz a barba
= quem abre o guarda-roupa e pega a primeira roupa que vir, sem ligar para a combinação
= homem que já nasceu engomado e continuará assim para a eternidade

...

Que raios ela quis dizer com "natural"?? Presumindo que cada homem tem seu próprio ar "natural", esse conceito é totalmente flexível. Cada uma...

01/11/2011

O dia em que sonhei com Inception

Eu deitei no sofá da sala, liguei a TV e capotei. Aí eu acordei com um amigo do meu lado. "Como assim você aqui?", eu perguntei. "Pois é, você não lembra?", ele disse. "Claro que não. Eu vim dormir sozinha, como você veio parar aqui?". "Não sei", ele respondeu. E assim começou um dos sonhos mais loucos que eu já tive.

Olhei em volta e o sofá estava do lado oposto da sala. Era como se a minha casa estivesse invertida. Eu não estava entendendo nada, tentei trocar umas palavras com meu amigo para desvendar o mistério, mas o sono me rendeu. Estava com aquela sensação de quem está bêbada. E dormi de novo. "Depois eu resolvo essa com meu amigo", pensei. Aí acordei novamente. O sofá continuava no mesmo lugar (errado). "Tô sonhando de novo", pensei. Agora, meu apartamento estava no primeiro andar. Então amigos começaram a me visitar, minha casa ficou cheia. E tinha uma maluca lá fora que ficava abrindo a janela da sala – havia uma espécie de marquise onde a mina podia subir e alcançar o primeiro andar. Lá em casa tem uns janelões, dá para entrar uma manada por ela. Fiquei morrendo de medo, e a doida não parava de abrir a janela. Eu tentava travar, com um trinco, mas não adiantava. Aí ela começou a abrir a janela do meu quarto, que é o cômodo ao lado. E eu ficava da sala para o quarto, do quarto para a sala, tentando fechar o que ela abria. Não consegui. A mina pulou para dentro da minha casa, e, com ela, uma horda de pessoas que jamais vi. E eu fiquei maluca! "Ai, para de sonhar!!!". Sonhando, em meio a um pesadelo, tinha consciência do meu sonho.

Aí, de repente eu estava em uma casa (um sobrado), que era a minha casa. E havia muitas pessoas na rua, e eu queria sair, dar um rolê. Fechei a porta de vidro de correr, e caminhei em direção à varanda. Uma casa que eu nunca vi na vida real, mas era minha. Só que aquelas pessoas entraram pelo portão, e não me deixavam fechar a porta... e, mais uma vez, eu fiquei com medo. "Vão invadir minha casa!!", pensava, neurótica. E então chegaram alguns amigos que me tiraram dali.

E suspirei aliviada. "Acho que eu acordei, agora está tudo bem. Que sonho louco eu tive", comentei com eles. Era um amigo e uma amiga, e estávamos no carro dele. Literalmente fugimos do "ataque" à casa. Só que estávamos andando por uma rua que, teoricamente, era em São Paulo. Então fizemos a curva e, de uma hora para outra, passeávamos por uma estradinha ao lado de um despenhadeiro com uma vista lindíssima para o mar. "Não, não pode ser. Ainda estou sonhando. Se estamos em São Paulo, não pode ter mar", disse em voz alta. Então meu amigo soltou essa: "Se segurem porque eu vou jogar o carro no mar. E, com o tranco da queda, você acorda e fica tudo bem". Alguém aqui assistiu Inception? Exatamente igual ao filme. Jisuis!

Só que... o carro caiu no mar, não explodiu nem nada, nós não morremos e ainda saímos molhados, como se tivéssemos dado um mergulho. Então a paisagem mudou e eu estava dentro de um restaurante, uma espécie de adega, que vendia umas tapas espanholas e uns bolos caseiros. E um monte de amigos, como se fosse uma festinha.

E o sonho terminou na mesa do bar.