16/09/2009

Buenos Aires - dia 7

28/agosto

21h30

Ontem voltamos para o hostel e eu simplesmente capotei. Quase que não acordo para ir a uma milonga que uma garota do hostel recomendou. É um baile na Villa Malcolm, segundo um professor de tango, milonga "alternativa". Achamos muito legal, mas tango é realmente difícil. Eu e o Thomaz tentamos bailar uma música, mas só demos vexame. Voltamos e dormimos.

Só consegui sair da cama às 11h30. Então começou a jornada do "tudo dá errado". Passamos no Itaú e descobrimos que não se pode sacar aqui, tem que ter o cartão de débito internacional. O Thomaz foi literalmente "rechazado" no caixa eletrônico.

Fomos a San Telmo para almoçar no La Brigada (outro link), sugerido pela Jordi. A carne estava absolutamente incrível, mas, nós, completamente deslocados no restaurante, frequentado basicamente por engravatados e executivas. Tudo bem. Somos turistas mesmo... Eu pedi um bife de chorizo (foto - imenso! metade foi para o Thomi) e o Thomaz, lomo. Uma saladinha caprese para acompanhar e, dessa vez, cerveja. Porque estamos meio enjoados de vinho.

Depois do almoço tentamos resolver essa questão dos saques no Itaú, mas chegamos às 15h01 na "caja central" do banco, que já estava fechado. Havia 1 minuto. Que raiva! Bateu um desespero forte e o Thomaz pediu socorro para os pais: transferiram dinheiro para a minha conta, porque eu consigo sacar nos bancos argentinos com o cartão do Santander. Ufa! Se bem que o Santander Río, que tem aqui, é outra empresa e eu pago um absurdo de tarifa. Melhor que ficar sem dinheiro - da próxima vez, vamos trazer reais.

Então realmente relaxamos e fomos a Puerto Madero (na foto acima, eu tomando um helado), conhecemos o museu naval (que fica dentro de um navio ancorado, na foto) e passeamos muito, ao longo dos 2km do porto!! Para relaxar, fomos ao cinema - assistimos Coco antes de Chanel. Muito bom. Puerto Madero é super bonito, mas bem diferente do resto da cidade. Ainda cultiva parte da arquitetura antiga, dos antigos galpões do porto, mas está tomado do prateado da arquitetura pós-moderna.

Voltamos com o 152, que já virou uma mãe para a gente (o 29 é o pai) e demorou um pouco por causa do trânsito, para variar. Agora, acabamos de comer no Club Eros, um restaurante bom, barato e barulhento em Palermo, também sugestão da Jordi. Apesar da localização, é uma construção antiga, pé direito alto, sujão, superiluminado e com uma quadra de futebol de salão dentro (foto abaixo, por isso ele é um clube). Inusitado. Acho que fizeram o restaurante para alimentar os esportistas famintos. Pedi um milanesa e berinjelas para acompanhar. O TO+ foi de sorrentinos recheados de mussarela com molho vermelho com carne (estofado, na foto, com recheio derretendo. hum!). Tudo muito bom e barato. Com a Quilmes de 1 litro, deu 40 pesos - 10 reais para cada.

Fomos para o hostel fazer as malas e dormir. Amanhã vamos para Colônia, no Uruguai. De madrugada, os jovens entravam e saíam da casa a toda hora, o que não nos deixou dormir. O colchão ruim, em "U" ajudou a piorar a noite de sono.

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