09/09/2009

Buenos Aires - dia 3

24/agosto

15h

Acordamos às 9h30 e saímos para tomar café da manhã na Av Santa Fé. O meu 'combo' custou 18 pesos (9 reais) e vinha café com leite, salada de frutas enorme, um copo de iogurte e corn flakes. Muita coisa! E muito barato.

Pegamos um ônibus para ir ao centro, mas nos desesperamos porque ele dava muitas voltas, e pensamos que tínhamos passado do ponto. Conclusão: mais 8 pesos pagos no táxi para chegar ao nosso destino, a Plaza del Congressio (foto). Caminhamos pela Avenida de Mayo, que é maravilhosa, tiramos foto com o Don Quijote e tomamos café no Tortoni, o mais antigo de Buenos Aires. Belo!

Caminhamos até a Florida, insuportavelmente cheia de gente e vendedor laçando brasileiros para comprarem cashmeires e casacos de couro. A Galería Pacífico é linda, mas como não temos paciência para andar em shopping, saímos logo.

Passamos pela Plaza San Martín, que é super grande, bonita, verde... Queríamos comer no El Mirasol, mas achamos o preço meio salgado, também porque ontem compramos muita coisa na feira de San Telmo. Ainda bem. Porque comemos a melhor empanada de Buenos Aires, no San Juanino. Pedimos um ciervo a la cazadora, veado mesmo. O Thomaz disse que nunca tinha comido veado antes... rs O prato é uma delícia! Vem com um molhinho muito gostoso com funghi. E bebemos um litro do vinho da casa, que veio em uma jarra em formato de pinguim (o pinguinzinho 'vomita' o vinho). O melhor: 20 reais para cada.

Saímos e andamos pelas ruas suntuosas da Recoleta, com lojas carésimas, hotéis luxuosos e prédios imponentes até o Cemitério da Recoleta. O lugar parece uma vila com pequenas casas, que na verdade são enormes mausoléus. Do lado direito do cemitério eles são muito grandes e imponentes, parecem capelas. Do esquerdo, menores, até mesmo abandonados. Para a nossa surpresa, Eva Perón está enterrada do lado esquerdo. Caminhamos o cemitério todo atrás do maior túmulo, pensando ser o dela. Mas não, é pequeno, revestido por granito preto e está cheio de flores e plaquinhas em bronze. Afinal, ela era a mãe dos pobres... (o túmulo é de sua família, Duarte, do interior da Argentina)

Depois, fomos ao Buenos Aires Design, que é mais bonito por fora do que dentro, mas tem algumas lojas de coisas para casa e decoração muito interessante. A mais legal é a Morph, e tem a SR.MOR também (onde compramos um porta-sacola que é uma galinha preta de cabeça pra baixo!). Na saída, tomamos umsorvete enorme no Freddo, que fica do outro lado da praça. Uma delícia! Mas da próxima vez pediremos a casquinha "más chica". Finalmente acertamos o ônibus para voltar para a casa, mas para isso tivemos que andar 1km... Acho que não acertamos tanto assim!

Na andança, eu comprei uma bota! 65 reais. Poderia ser 55, mas paguei com cartão e aqui em Buenos Aires quase todas as lojas de roupas e acessórios cobram mais barato quando se paga em cash, ou efectivo. A diferença chega a ser de 30 a 300 pesos, dependendo do valor do produto.

Voltamos, compramos um vino no mercadinho ("chino") e empanadas em uma rotisserie (que só vendem salgados, tortas e doces). Jantamos como porteños: empanada, torta e vinho. O Thomaz saiu para comprar outro vinho e voltou com uma Brahma de 1 litro! (os argentinos sabem das coisas...). Agora, ela repousa na geladeira.

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