11/09/2009

Buenos Aires - dia 5

26/agosto

16h30

Ontem à noite fomos ao show do Narcotango na Florida, um grupo muito bom. O lugar estava cheio de gente, de todas as idades. Foi engraçado ver os velhinhos dançando eletrotango. Muito legal! É como se os velhinhos daqui dançassem D2, em busca da batida perfeita... Para jantar, seguimos a dica do Chicabelo: restaurante Reyes, na Av. Santa Fé. O Thominho comeu bife de chorizo con calabaza grilladas (abóbora grelhada) e eu fui de matambrito de cerdo (lombo de porco) con salsa crema y papas. Tudo muito gostoso - o Thomaz ainda comeu metade do meu cerdo... :) O melhor: a conta ficou 100 pesos, com um malbec San Rafael e o couvert - pãezinhos quentinhos e um patê de fígado delicioso que o Thomi rejeitou.

Voltamos a pé para o hostel, num caminho de uns 2,5 quilômetros, em nossa promessa diária de andar como uns camelos.

***

Hoje tomamos um cafezão reforçado para só jantar. Fomos a um café muito gostoso na Santa Fé ao lado do Jardim Botânico, que visitamos depois. Do outro lado da rua, adentramos o Jardín Zoológico, que tem alguns animais soltos e curiosos, que vêm "conversar" com o visitante (foto). Foi muito divertido. Mas bicho preso é sempre deprê. De qualquer maneira, vimos urso polar, panda vermelho, hipopótamo pigmeu, cabras, puma e pinguins (ounnn!), pouco usuais nos zoos do Brasil. Também visitamos o museu Eva Perón, bonito, instalado em um casarão antigo, que era a matriz da Fundação Eva Perón e acolhia pessoas carentes. Muito legal a história dessa mulher (eu tinha um bode violento por causa do filme da Madonna, mas agora passou).

O dia foi bem verde: conhecemos o Jardín Japonés, que é absurdamente lindo e transmite uma paz deliciosa (na foto, uma carpa tomando ar). Tentamos o Planetario, mas já estava fechado quando chegamos, no fim da tarde. De lá, seguimos a dica da Jordi e fomos ao Hipodromo de Palermo. Para isso, atravessamos um parque maravilhoso, com lago, roseiral, aluguel de bikes, muita gente patinando e descansando sob as árvores.

O Hipodromo é imenso, dá umas duas vezes o de São Paulo. Queríamos sentar para beber algo, ou assistir a uma corrida. Mas não rolou. Acabamos no cassino (na verdade, só de caça-níquel) e tomamos umas Quilmes chicas. O cassino é gigante e só tem idosos que não veem a luz do sol. Bizarro! Fora que se ficar muito tempo lá dentro é capaz de dar um ataque de epilepsia. Perdi 4 pesos no jogo (foto).

Voltamos de ônibus, o TO+ comprou umas empanadas para matar a fome até o jantar, que seria umas 21h. Descansamos e saímos. O restaurante, La Cabrera, fica em Palermo Viejo. O primeiro em que fomos estava lotado; o bom é que tem uma filial a meia quadra do anterior, muito cheio, mas com uma mesinha para nós. O lugar só tinha estrangeiro e pensamos se tratar de um típico "pega-turista". Ainda bem que nos enganamos. A carne - ojo de bife com roquefort e mil acompanhamentos - saiu por 59 pesos, deu e sobrou (eram 700g de carne).

A carne estava divina, macia, e os acompanhamentos também. Eram pequenas porções de tomate cereja, champignons temperados, funghi, ervilha ao molho, purê de batata e de maçã, maçã cozida, batata com maionese, azeitonas, palmito ao molho ranch, alhos confitados e outras delícias (a foto não ajuda, mas estava tudo divino!). O vinho até que ficou caro: 58 pesos um syrah Septima. Caro se comparado a outros restaurantes. Mas o jantar saiu 140 pesos, ou 70 reais, para dois. Com direito a faca especial para carne (na foto, a decoração do resto). De volta ao hostel, estava passando Adeus, Lenin na TV. Lindo!

Um comentário:

Unknown disse...

Que boas experiências! Você recorreu a cidade toda! Tirou fotos charmosas! Eu também visitei Buenos Aires e aluguei apartamentos mobiliados Buenos Aires já que encontrei um preço incrível!