Há momentos em que a gente se esforça e quer se sentir recompensada. Isso acontece em todos os níveis da vida: profissional, familiar, social e amoroso. Por vezes, fazemos por ser valorizados, mas ninguém nos enxerga. Queremos dar um passo maior, mudar, transformar, melhorar, mas os ouvidos se fecham e nos sentimos isolados. É um estar sozinho no meio da multidão, é escolher o vermelho quando a moda dita o branco. É se sentir fraco e impotente, mesmo tendo a força interna para resolver todos os problemas.Ao seu lado, pessoas que não te dão chance, que te olham, mas não te enxergam. Pessoas que, com comportamento superficial, castram suas realizações e desejos. Suprimem suas vontades, fechando os olhos para as coisas boas que podem vir. É uma bronca no momento de euforia, uma ironia que bloqueia a felicidade, um desvio no olhar quando se demanda atenção. É o funcionarismo público que permeia os lados emocionais e racionais da vida.
Temo que as pessoas estejam se tornando burocráticas e insensíveis demais. Com humor limitado e práticas repetitivas. Não se quer ousar, não se ousa deixar que ousem. Não trepam e não saem de cima. E, assim, a humanidade caminha estéril, frágil e feudal.
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