07/05/2008

Suspiros e sensibilidade



O ser humano é de difícil compreensão. O fato de poder fazer escolhas, e escolhas em cima dessas escolhas e escolher entre escolhas semelhantes ou diferentes, o torna complexo. Escolher sempre azul não significa que goste sempre do azul. Quer dizer que o azul foi a melhor escolha nos momentos em questão. Escolher sempre o azul não é desgostar do amarelo, do laranja ou do verde-limão. O azul, pelo contrário, pode até ser menos importante no ranking de preferências. Mas ele segue como referência nas escolhas.

E então? Como saber a melhor escolha ou demonstrar o que se gosta mais? Não se sabe. Não se demonstra. As pessoas aprendem com experiências consecutivas, com as escolhas diárias. Então, perto de mim, você sempre escolhe o azul. Eu acho que você gosta mais de azul. Mas não gosta. E não tenho culpa em subentender isso. E tampouco você, de nunca ter demonstrado suas maiores preferências. E então? Como nos entendemos? Com olhares, toques, intuição e sexto sentido. É... a vida tem sido deveras subjetiva para mim nos últimos tempos...

Um comentário:

semudei disse...

seria uma coisa de canceriano isso? ou é só coincidência?