01/setembro
22h20
O vinho ruim nos deixou alegrinhos, mas não bêbados o bastante para nos fazer dormir as mais de 14h de viagem (na foto, ainda na rodoviária de BsAs). A poltrona do ônibus (semi-cama) que escolhemos era confortável para uma viagem de até 6h, não mais. Fora esse problema, havia dois bebês no ônibus e duas tuberculosas que não paravam de tossir. A noite não foi gelada, foi congelante. Muito, muito frio. A rodomoça era uma imbecil que não entendia nada do portunhol perfeito que falávamos. E uma coisa eu entendi: não há paradas em certos trajetos, nem nos mais longos. Ou seja, não há postos, nem restaurante, nem banheiro. Aliás, o banheiro do ônibus era só para líquidos. Se o passageiro precisasse fazer "sólidos", tinha que pedir para o motorista parar. Puta coisa indigna!! Desconfortável para aquele que precisa fazer nº2. Mas bom para quem senta perto do banheiro.
Chegamos a Mendoza e vimos uma paisagem árida, marrom. Acho que os vinhedos não estão verdes. Nós nos instalamos no Ibis, que é longe do centro, mas barato - 139 pesos. E, melhor, é silencioso, com banho bom e cama king size dura. Ah! Sonho!
Agora, estamos num bar na Av. Villanueva, dica do Luiz. Chama El Palanque. Tomamos dois vinhos Alta Vista Cabernet Sauvignon 2007, 34 pesos cada. O jogo americano do bar é de papel e tem um espaço para um concurso de dibujo (desenho). "Los ganadores tienem derecho a uno almuerzo". O Thominho fez um desenho super legal! Ahora quedamos borrachos... hum!