Ela brincava no parquinho. Sem perceber, estava sendo seguida.
Tinha no bolso uma bala, um elástico de cabelo e algum trocado para o picolé.
As mãos estavam machucadas por causa do trepa-trepa. Partiu para o escorregador.
Subiu as escadas e sentou-se no escorrega. Escorregou.
Sentiu o vento em suas bochechas vermelhas de sol, e não quis nunca chegar ao chão.
Ouviu uma buzina. “Sorvete de groselha!”
Saiu correndo do poço de areia. E rumou para o sorveteiro.
Refrescou-se. E sentou-se no banquinho.
No horizonte, o sol estava laranja, como era típico das tardes de verão.
Colocou o palito do sorvete entre seus olhos e o sol. Viu um adulto cortado ao meio.
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